24 setembro 2006

APRENDIZADO ELEITORAL

Em plena fase final da campanha eleitoral, torna-se evidente a fragilidadedas agremiações partidárias, desfiguradas de ideologias e carentes de inserção social. A criação dos partidos politicos no ambiente pós-ditadura se deu em um contextode ressentimentos e expetactivas quanto ao sucesso da experiência democrática.
O Partido dos Trabalhadores surgiu dessas esperanças, alimentadas pela energia dos movimentos sindicais nas grandes cidades, das demandas culturais pela livre expressão, dos grupos religiosos e comunitários nas periferias. O PT que elegeu Lula em 2002 é resultado de uma jornada de duas décadas semeando a oposição ferrenha às elites dirigentes, de uma estruturação orgânica e nacional, ora acompanhando, ora liderando o amadurecimento da sociedade, na sua atitude de cidadania.
Lula chegou em Brasilia saudado por amplas massas, intelectuais e até por estadistas e governantes mundiais como a solução para um país com baixa estima, complexas desigualdades sociais e necessidades urgentes decrescimento econômico e geração de empregos. Levou na bagagem um currículo rico em simbolismos inspiradores para a sociedade pela sua ascenção social de retirante nordestino à Presidente da República, pelo significado da participação do PT na construção democrática e pela ostentação insistente da autodenominada "bandeira da ética" que elevaria as relações entre o Estado e a coletividade a um novo patamar de decência e credibilidade.

Frustados esses prognósticos, a avaliação do atuação do governo nos ultimos quatro anos, concomitante a análise das alternativas existentes, acontecerá nas urnas, na eleição que se aproxima. Contudo, mais do que aprovar ou não esse modelo de gestão, o evento eleitoral é uma declaração de esperança da população brasileira, que mais uma vez delegará poderes a uma maioria de reeleitos, apesar de todas as desconfianças produzidas ao longo dos últimos quatro anos.

Convenhamos, trata-se de superar as crenças desenvolvidas nos últimos anos do século passado, de que um partido nascido de tão engajadas organizações sociais atuaria no poder central de modo a reparar as injustiças sociais balizado pela ética no rumo da prosperidade nacional.
Tomara, essa postura não seja decorrente de ignorância ou indiferença, mas numa atitude verdadeiramente democrática,que entende que a evolução do país é um processo intenso de contradições, e o aprendizado histórico é um caminho tortuoso, porém seguro para um povo que deseja crescer como nação.

20 setembro 2006

COSTUMES E INSTITUIÇÕES

Com o final da campanha eleitoral, voltaram a ocupar o noticiário e as primeiras páginas dos jornais, os escândalos protagonizados por políticos, burocratas e assessores governamentais.
A utilização de dossiês elaborados para atacar políticos adversários, o uso dos meios de comunicação de massa para sua divulgação - em especial, as revistas semanais - e a circulação de dinheiro de origem desconhecida estarrece a sociedade, abalando o clima democrático que deveria prevalecer no período atual.

A par do esclarecimento necessário das ilegalidades e imoralidades, e a responsabilização daqueles que as cometeram, resta a reflexão sobre a oportunidade de urgente reforma das instituições nacionais. A política e o sistema democrático são atingidos por intensa onda de descrédito, cuja manifestação mais explícita é o propagado movimento pelo voto nulo, que inevitavelmente alcançará fatia considerável do eleitorado.

A falência do Estado, no cumprimento de suas funçoes de mediação, proteção e prestação de serviços ao cidadão reflete uma crise de autoridade dos poderes constituídos aliado a ausência de contrapartida da sociedade, que preponderantemente ausenta-se da participação consciente, da atitude responsável e da atitude construtiva.

O redesenho da realidade brasileira não acontecerá por acaso, golpe de sorte ou medidas demagógicas. Somente a incorporação coletiva de um sentimento nacional e solidário, que produza atitude cidadã no presente e compromisso com o futuro, nos transportará para uma perspectiva nova.

O papel de cada indivíduo na comunidade, no trabalho e nas organizações ativas é a melhor contribuição para a construção da cultura da convivência ética, do desenvolvimento humano e da responsabilidade social. Uma resposta sólida e perene para os maus costumes que permeiam as instituições.

15 setembro 2006

TRABALHO EM EQUIPE

Gurus e marqueteiros; especialistas e pragmáticos; muitos se dedicam a publicar e promover os caminhos para as vitórias pessoais. Líderes são alçados às elites dirigentes após experiências bem sucedidas à frente de suas equipes e organizações. Ainda não se apurou a fórmula para o sucesso dos empreendimentos humanos, nem se traçou estrada definitiva para resultados duradouros.
Sabe-se que o reconhecimento dos esforços e habilidades das pessoas é uma das atitudes de líder, capaz de multiplicar o potencial existente. Também é verdade que planejamento, controle e aperfeiçoamento das ações são instrumentos clássicos de gestão, contidos nos livros texto de administração.
Mas a mais complexa e desafiadora característica de uma organização vencedora é o trabalho em equipe. Uma verdadeira equipe não se forma pela localização geográfica, pelo grau hieráquico ou pela estrutura organizacional. A construção do comprometimento coletivo, do respeito à ética, do melhor aproveitamento das individualidades e da união de esforços, é resultado um movimento amplo, desenvolvido por líderes e liderados. A confiança dos membros da equipe em si mesmos realimenta a força do grupo para novos desafios. As atitudes disseminadas e praticadas no cotidiano dão credibilidade ao sentido de solidariedade operativa que leva aos resultados desejados.
Empreender ações efetivas, definir objetivos claros e correções de rumo adequadas são ingredientes importantes de um grupo vencedor. Não existem mágicas. Praticar o básico, adotar o simples pode ser muito eficiente. Principalmente quando as pessoas são protagonistas, e não meros espectadores em seu ambiente profissional.

07 setembro 2006

ELEIÇÕES E INDEPENDÊNCIA

Como acontece em todo sete de setembro, milhares de brasileiros compareceram aos desfiles cívico-militares para a celebração da data símbolo da soberania nacional, que representou a independência brasileira do domínio imperial português.

As informações tradicionalmente repassadas
pelo modelo educacional vigente alimentaram a crença de que o nascimento do Brasil como país soberano esteve repleto de pompas e simbologias fantasiosas.

Diante da revelação desse evento de forma mais adequada à realidade e dimensão dos fatos, não se busca diminuir a importância histórica desse movimento político, início do reinado da família Orleans e Bragança, a sua superação pelos generais da república velha e suas mazelas autoritárias, até chegarmos à construção democrática atual.

O momento presente é de expectativa de avanços no sistema político, de crescimento econômico com diminuição das desigualdades sociais, de melhorias nascondições da educação, saúde e seguridade social para a ampla maioria da população.

É sensato supor que essas distorções não sejam eliminadas de imediato pelos vitoriosos no embate eleitoral, seja pela complexidade e diversidade dos problemas que se apresentam,
seja pela qualificação duvidosa dos escolhidos, a julgar pelos acontecimentos que se sucedem nas câmaras e assembléias em todo o país, e mancham a confiança otimista dos eleitores na via representativa e democrática de gestão do Estado.

Ainda assim, o cidadão tem sua oportunidade de participar das decisões futuras através do voto.

Se o sentimento de incredulidade popular nas instituições políticas é uma realidade, também é verdade que o sufrágio próximo é o melhor instrumento que a sociedade possui para ousar alterar o rumo dessas mesmas instituições.

Uma ousadia vigilante, uma esperança engajada, uma opção consciente. Esta é a nossa melhor expressão de independência.


01 setembro 2006

CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

A história da civilização está sendo mais uma vez atingida por momentos de impetuosidade e arrogância.

Valores humanos são facilmente suplantados por interesses comerciais e políticos menos nobres, expondo cidades e povos à morte e à destruição.

Para a escalada evolutiva da sociedade humana as guerras atuais são apenas novos desdobramentos de um aprendizado difícil, construído em milhares de anos de lutas, catástrofes e descobertas.

À nós, contemporâneos dessa demonstração grosseira de primitivismo, cabe a reflexão consciente, a manifestação pacífica, a atitude solidária.

Os acontecimentos no oriente médio dizem respeito a todo o mundo.

As causas da intolerância entre oponentes, com desfecho bélico naquele contexto são encontradas facilmente em nosso cotidiano.

A busca prepotente de afirmação sobre os outros, a disputa por espaços territoriais, os preconceitos raciais e religiosos, os ganhos financeiros obtidos de modos ilícitos, são todos fontes de alimentação de situações de intensos confrontos e conseqüências negativas imprevisíveis.

Os momentos de perplexidade diante das cenas televisivas sobre o conflito devem dar lugar a aspirações mais profundas sobre um modo de vida mais harmonioso com as pessoas e o meio ambiente.

Trata-se de construir novas alternativas de vida, novas posturas sociais, comportamento ético.

Nosso país, nossas cidades, nossas comunidades são a nossa oportunidade de construirmos um futuro menos sombrio para as próximas gerações.

Ou esse momento não terá servido, como severa lição para a humanidade.

A ÉTICA E OS ELEITORES

Os principais fatos da política nacional desde o ano passado estão relacionados com a postura ética - ou a falta dela - dos representantes dos poderes constituídos.

As investigações dos parlamentares no Câmara Federal, a atuação da imprensa livre e a participação dos cidadãos das mais diversas formas, expuseram definitivamente um quadro assustador, além do que se imaginava, sobre as possibilidades de mau uso dos recursos dos contribuintes.

O embate público ora entre os poderes, ora entre correntes políticas, aconteceu de forma pouco esclarecedora sobre as raízes do enorme derrame de dinheiro que abasteceu privilegiados e corruptos, desviando-se da verdadeira finalidade, a prestação de serviços públicos e o bem comum.

O momento eleitoral deveria revigorar os ideais dos candidatos, os planos partidários e as aspirações dos eleitores.

A ética na política, que promete se tornar jargão das campanhas dos candidatos, não pode ser isolada do ambiente social.

Devemos sim, exigir que nossos candidatos assumam compromissos públicos e tenham condições de os cumprir. Dispensamos a verbalização exagerada de promessas impossíveis.

Mas, por estranho que possa parecer, os políticos são representantes daqueles que os elegem. A sociedade que os acolhe como líderes, e os delega tão nobres funções, é partícipe das suas atitudes no exercício dos cargos públicos.

É o momento de refletirmos sobre nossas posturas individuais, que se multiplicam anonimamente nas multidões das grandes cidades, e imperceptíveis, vão caracterizando o modo de ser da nossa sociedade.

Desnecessário citar exemplos, incoerente inventar desculpas, vexatório transferir responsabilidades.

O primeiro passo para um país mais ético tem que ser individual, decisivo, independente e autêntico.

LIÇÕES DA COPA - O DIA SEGUINTE

Neste fim de semana de decepção futebolística
aprendemos lições importantes sobre a importância da solidariedade,
da humildade e da liderança.

A atuação apática da equipe brasileira demonstrou
como a soberba e a indiferença resultam na incredulidade,
na ausência de objetivos, na falta de perspectiva de futuro.

Os apaixonados e palpiteiros de plantão inflaram nosso orgulho,
e ignoraram que diante do nosso entusiasmo, os adversários trabalharam,
prepararam e ensaiaram as estratégias necessárias para nos enfrentarem.

A realidade nos fez ver que a genialidade de alguns
não constrói a vitória de todos, se todos não fizerem parte
do caminho que leva a ela.

No esporte, como na vida, construímos um amanhã melhor
quando aproveitamos o melhor de cada um na construção do novo,
no alcance do sucesso.

Felizmente, somente a exclusão do Brasil
das finais da Copa do Mundo é definitiva.

Na construção de um país melhor, ainda estamos dentro.
Pra frente, Brasil !

CAMPANHA ELEITORAL

A campanha eleitoral à Presidência da República ganha exposição na mídia.

Destacam-se nas primeiras aparições dos candidatos,
em monólogos para convencionais partidários,
posturas pouco esclarecedoras, dirigidas para o consumo interno,
motivando a militância com frases de efeito e conteúdos duvidosos.

Evidencia-se principalmente o caráter emocional dos discursos,
predispostos a exacerbação de preconceitos
e proliferação de falsas verdades com intuitos conhecidos.

É preciso que a sociedade - o papel da imprensa é fundamental -
exija revelações claras sobre propostas de governo.

Dos principais candidatos é possível prever que os rumos do debate
ficarão entre comparativos de desempenho,
intencionalmente descolados das influências da economia mundial,
e impulsivas demonstrações de defesa da ética no poder federal.

Nosso país quer olhar para a frente mais próspero e desenvolvido,
onde as pessoas façam parte desse desenvolvimento.

Crescimento econômico pode ser aliado de medidas
que protejam o meio ambiente e garantam futuro das novas gerações.

Os últimos governantes esmeraram-se em estabilizar a economia,
combatendo a inflação e no acesso generalizado de crédito.

O próximo passo é preparar-se para crescer e produzir,
com educação humana e competitiva, gerar empregos sustentáveis,
aprofundar as vocações regionais estimulando o interior do país
e combatendo o esgotamento das grandes cidades.

Com quais estratégias construiremos o nosso futuro
é o debate que verdadeiramente importa.

É o que esperamos aprofundar nos próximos meses, até a eleição,
com a colaboração daqueles que almejam governar.

SEGURANÇA PÚBLICA

Especialistas, comunicadores e políticos debatem frequentemente
sobre assunto dos mais polêmicos em nossas cidades:
a questão da segurança.

Das atrocidades cometidas pelos criminosos,

passando pela intervenção insuficiente dos poderes constituídos,
até a nossa omissa atitude de cidadãos comuns,
um longo caminho de aviltamento da dignidade humana

vai sendo traçado.

A questão da violência como ato humano hostil

transcende as mazelas contemporâneas
que transformam a vida dos povos do terceiro mundo
em terrenos férteis para toda sorte de irracionalidades.

O homem é uma espécie heterogênea,

com variados graus de civilidade
e uma infinita diversidade de aspirações individuais.

Ao focarmos este debate reduzindo-o ao contexto atual,

partimos de classificações objetivas e parciais,
categorizando atos e pessoas

segundo visões impregnadas de nossa experiência social,
carecendo de uma perspectiva construtora da humanidade.

A necessária atuação coercitiva do poder público

precisa ser acompanhada de iniciativas sociais
que incluam as pessoas na vida social,

na aquisição de conhecimentos, na moradia digna,
na reabilitação da saúde, na participação comunitária.

A simples delegação de poderes aos políticos

não isenta a sociedade dos cidadãos comuns
da atitude fraterna, pró-ativa,
na eliminação de preconceitos e arrogâncias
que alimentam ódios sociais e sentimentos hostis.

Ainda assim, o modelo penitenciário, o regime jurídico,

a ação policial persistirão.

É preciso que sejam fundamentados em novas bases,

com criatividade, sob uma ótica humana histórica, permanente,
e não sob a transitoriedade do fascínio e
da perplexidade que nos afrontam.

É o convívio social em todas as suas dimensões

que precisa ser repensado.

E a questão da segurança das ditas “pessoas de bem”

será resultado de demonstrações coletivas de responsabilidade sobre os indivíduos,
as cidades e as suas organizações sociais.

ANTES DA COPA

Nos próximos dias estaremos diante dos televisores, unidos na torcida pelo Brasil na Copa do Mundo.

A cada quatro anos refazemos nossos votos de acalorado patriotismo e, suplantando nossos desafios cotidianos, supervalorizamos o brilho dos artistas do nosso mais típico espetáculo em busca da consagração final.

Esquecidas as mazelas da nossa sociedade, anestesiamos as dores da nossa civilização ferida, e concentramos nossas energias no ânimo esportivo, na batalha do magos da bola e suas piruetas encantadoras.

Como se fossem férias coletivas, o país "retira o time de campo". Mas, pensando bem, não vamos nos esquecer que no próximo dia 10 de julho, a vida volta ao normal.

Para descanso dos nossos ídolos que nos representam em sua audácia de demonstrar ao mundo civilizado, que nosso pobre país esbanja categoria e competência na arte de jogar futebol.

E para desalento nosso. Sim. Nós que continuaremos a conviver com a falta de compromisso dos políticos, com a desfaçatez dos governantes diante das suas responsabilidades, com a brutalidade dos motoristas enfurecidos em nosso caos urbano, com a desorientação dos nossos jovens frente a padronização consumista, com a perplexidade dos velhos ao ver "o rumo que as coisas estão tomando..."

Vamos nos empenhar em algo mais nobre do que colorir as ruas, aglutinar torcidas e comemorar vitórias da Seleção Brasileira ao som de despreocupados pagodes e cervejas geladas.

Nada indica que após a Copa os empregos vão aparecer, os impostos vão cair e seremos um povo mais educado e rico.

O segundo semestre traz a perpetuação da euforia futebolística, transformada em ufanismos políticos regados por discursos evasivos e carentes de adesão à vida real.

O imperfeito processo democrático é o melhor instrumento que temos para interferirmos na viabilização do Estado construtor e protetor da sociedade. As decepções que tivemos nos últimos meses são lições históricas e a resposta concreta que podemos dar certamente não deve ser a de cruzarmos os braços e "esperarmos para ver como é que fica".

Alternativas de consumo inteligentes, organizações voluntárias atuantes, fiscalização constante das autoridades, meios de comunicação independentes e um modo de vida mais ético são boas pedidas para o recomeço do nosso ano.

Se tudo isso vai dar certo é cedo para se dizer. Mas é melhor pensar nisso desde já.

A OPÇÃO DO VOTO

A possibilidade de anular ou abrir mão da escolha de um
representante no parlamento ou de um mandatário de cargo
executivo pelo eleitor remete-nos ao problema da
participação do cidadão na construção da democracia.

O modelo de democracia representativa adotado no Brasil,
carece de aperfeiçoamentos, como por exemplo a possibilidade
de revogação de mandatos pelo eleitor, em caso de fraude
ideológica ou a questão da fidelidade partidária - uma obviedade
levando-se em conta a motivação que deveria levar
um grupo de pessoas à criação de um partido.

O voto na urna é - de fato - o único instituto pelo qual o cidadão
exerce papel decisório, com vistas a alterar favoravelmente
o cenário político atual.

A participação popular nos movimentos sociais, sindicatos,
ONGs e demais organizações da sociedade civil,
constitui-se em espaço importante de aprendizado coletivo,
de experimentação da atuação solidária,
de aprimoramento das conquistas democráticas.

Tais movimentos não substituem o sufrágio obrigatório,
pelo seu caráter soberano e individual,
expresso na escolha dos eleitos.

Esse ato, entretando, precisa ser acrescido
de uma observação atenta das atuações de governantes
e legisladores, apreciando realizações, criticando imperfeições
e desonestidades, estabelecendo uma relação compromissada,
dando verdadeiro sentido à representação.

Votar em branco ou anular o voto é uma alternativa simplista,
que não contribui para o desenvolvimento de uma consciência
política madura, para o presente e para o futuro do país.

A FORÇA DO POVO