22 março 2009

AGENDA GLOBAL

Na agenda de todo governante sério, está presente o desafio de defender os interesses locais, dos efeitos destruidores da atual crise econômica.

Na premência de resguardar estágios avançados de desenvolvimento, líderes das grandes nações acenam com um espírito colaborativo nas discussões diplomaticamente importantes, mas não hesitam em proteger seus mercados, com regulamentações protecionistas.

A simples divulgação sistemática da destinação de bilhões de dólares ou euros para empresas ou instituições financeiras não será suficiente para dinamizar a economia global, numa escala que coloque o planeta em um novo ciclo de crescimento.

O resgate das condições internacionais de crédito depende principalmente da criação de uma expectativa de expansão das transações comerciais, que gere um fluxo sólido e crescente de divisas para todos os países.

As medidas de preservação dos mercados locais, alijando as negociações naturais de comércio exterior reduzem as chances de uma dinâmica de recuperação das nações em desenvolvimento.

Ao efetuar o controle estatal das importações, os países ricos exercem seu poder excludente, que deteriora as relações internacionais e contradiz o cântico globalizante dos últimos vinte anos.

É preciso que a comunidade internacional volte a celebrar a liberdade dos mercados, recriando condições para uma nova fase de desenvolvimento capitalista, com mais solidez e menos atitudes discriminatórias.

A FORÇA DO POVO