As incontáveis manifestações regionais que aparecem durante os feriados de carnaval retratam a riqueza antropológica e étnica constitutiva da população brasileira.
A tolerância que caracteriza a convivência dos povos do Brasil, a múltipla origem da formação da nossa nacionalidade, são elementos que reforçam o potencial criativo da nossa gente.
As conseqüências dessa diversidade cultural são complexas, e não raramente suscitam comentários preconceituosos, mentalidades elitistas e posturas separatistas, felizmente isoladas e escassas no contexto nacional.
Chama a atenção, por exemplo, a capacidade de organização e mobilização potencializada na preparação, treinamento e execução do espetáculo carnavalesco que toma ruas e sambódromos pelo país afora.
Os eventos são movidos por avassaladora paixão artística, estimuladas por ingredientes de forte competitividade e construídos sob experimentado e crescente profissionalismo dos envolvidos.
Fosse utilizada essa energia popular para a busca de novas alternativas de produção e renda, fosse canalizada essa criatividade para o aprimoramento de nossa civilidade, estaríamos certamente em outro grau de desenvolvimento.
O carnaval é uma demonstração da possibilidade real da conjugação de interesses empresariais, governamentais e populares, que se transformam em resultados coletivos expressivos.
Se não podemos eliminar barreiras históricas que impedem uma integração harmônica de realidades tão desiguais em nossos diversos “brasis”, o certo é que existem muitos exemplos promissores, que dão certo, e que não podemos deixar de aprender sobre a essência desses caminhos vitoriosos.
Claro que esse clima de festa generalizada aconteceu em meio às catástrofes ambientais, ao descrédito das instituições políticas, as barbáries urbanas, ao império das gangues e milícias sobre comunidades inteiras, sobre os quais não queremos ficar indiferentes, nem podemos.
Aproveitemos sim, modelos de sucesso, ações solidárias e cooperativas que traduzam esperança, gerem expectativas para os mais jovens e soluções comprometidas e duradouras para a maioria da população brasileira.
A tolerância que caracteriza a convivência dos povos do Brasil, a múltipla origem da formação da nossa nacionalidade, são elementos que reforçam o potencial criativo da nossa gente.
As conseqüências dessa diversidade cultural são complexas, e não raramente suscitam comentários preconceituosos, mentalidades elitistas e posturas separatistas, felizmente isoladas e escassas no contexto nacional.
Chama a atenção, por exemplo, a capacidade de organização e mobilização potencializada na preparação, treinamento e execução do espetáculo carnavalesco que toma ruas e sambódromos pelo país afora.
Os eventos são movidos por avassaladora paixão artística, estimuladas por ingredientes de forte competitividade e construídos sob experimentado e crescente profissionalismo dos envolvidos.
Fosse utilizada essa energia popular para a busca de novas alternativas de produção e renda, fosse canalizada essa criatividade para o aprimoramento de nossa civilidade, estaríamos certamente em outro grau de desenvolvimento.
O carnaval é uma demonstração da possibilidade real da conjugação de interesses empresariais, governamentais e populares, que se transformam em resultados coletivos expressivos.
Se não podemos eliminar barreiras históricas que impedem uma integração harmônica de realidades tão desiguais em nossos diversos “brasis”, o certo é que existem muitos exemplos promissores, que dão certo, e que não podemos deixar de aprender sobre a essência desses caminhos vitoriosos.
Claro que esse clima de festa generalizada aconteceu em meio às catástrofes ambientais, ao descrédito das instituições políticas, as barbáries urbanas, ao império das gangues e milícias sobre comunidades inteiras, sobre os quais não queremos ficar indiferentes, nem podemos.
Aproveitemos sim, modelos de sucesso, ações solidárias e cooperativas que traduzam esperança, gerem expectativas para os mais jovens e soluções comprometidas e duradouras para a maioria da população brasileira.