08 julho 2008

A REDE E O HOMEM

A recente pane no funcionamento da Internet traz à luz uma diversidade de indagações sobre o presente e o futuro das atividades humanas.

Há não menos que quinze anos, sobrevivíamos muitos, sem a compulsiva presença dos atuais meios tecnológicos de comunicação mais populares: internet e telefonia celular.

O nostálgico contato humano das corporações de comércio e serviços foi substituído pelas “plataformas interativas” e seus atendentes anônimos.

O celular não aproximou as pessoas, mas possibilitou uma comunicação instantânea e ampliada em todas as direções.

A rede mundial de computadores – popular “internet” – tornou-se o oxigênio indispensável para uma geração que joga, brinca, fala e entende-se neste novo universo.

Serviços públicos, bancos, pessoas e organizações dependem dessa via imaginária para andar em frente e realizar seus propósitos.

Difícil imaginar o que foi construído no passado sem os benefícios e imediatismos dos sistemas contemporâneos.

Somente se explicam tais feitos pela capacidade de realização do homem, que não desanimando frente às dificuldades, impôs-se a construção do progresso.

O momento é de reflexão sobre a imperativa atitude humana sobre o modo de convivência e desenvolvimento que se quer construir.

Alerta para a indelegável responsabilidade individual que permeia todas as relações e negócios, independentemente das suas generalizações tecnológicas.

Em qualquer tempo, é o homem, através das suas decisões e ações, que forja o futuro da sociedade.

A FORÇA DO POVO