04 fevereiro 2008

ECONOMIA E CARNAVAL

Ainda não estão totalmente esclarecidos os desdobramentos da crise econômica que atinge os Estados Unidos e repercute em todo o mundo, inclusive o Brasil.

A recessão da secular grande potência mundial causa desconforto na sua população acostumada à absoluta prosperidade nos últimos sessenta ou setenta anos.

Da vulnerabilidade das carteiras hipotecárias à elevação dos índices inflacionários, os efeitos da crise acompanham diminuição do consumo e a conseqüente queda nas importações mundiais.

Anestesiados pela alegria carnavalesca, os brasileiros contam com a eficiência dos membros da área econômica do governo, para que protejam a solidez e credibilidade conquistadas nos últimos anos, à custa de outras prioridades sociais.

A continuidade do crescimento econômico deve ser posta à prova pela primeira vez em um momento global desfavorável, motivo pelo qual os mercados acionários esboçam reações de justificada apreensão.

Embora não dependa das importações americanas, o Brasil sofrerá os efeitos colaterais das restrições ao consumo nos Estados Unidos, que atingirão o mundo inteiro graças ao significativo volume que alimenta os mercados mundiais.

O momento é de concentração nas potencialidades do nosso território, ritmo e harmonia na nossa capacidade de produzir com escassa infra-estrutura, e sensibilidade da comissão de frente da equipe econômica para percorrer o melhor caminho em direção à uma nova fase de estabilidade.

A FORÇA DO POVO