A tragédia climática que atinge as populações de parte dos estados de Santa Catarina principalmente, Rio de Janeiro e Espírito Santo, tornou-se a grande urgência nacional.
As regiões afetadas pelas chuvas excessivas, são exemplares de situações de degradação do solo combinadas com a ocupação urbana desordenada.
Estas situações transformam-se em geradores potenciais dos desmoronamentos de terra, transbordamento de rios e destruição generalizada que foram vistos nas ultimas semanas.
Eventos agudos de sofrimento das populações atingidas pelas chuvas podem ser recordados, em meados dos anos 80 – na cidade de Blumenau - e na serra fluminense em 2001.
A ausência de uma intervenção sólida dos poderes municipais na organização do espaço urbano, especialmente nas questões que envolvem saneamento e habitação, adiam as soluções e prolongam o sentimento de apreensão coletiva.
Nessas horas, desponta entre nós a solidariedade com as pessoas que foram arrancadas de suas casas, destituídas de seu patrimônio para preservarem a própria vida.
Uma mobilização ampla, da qual podemos nos orgulhar, como brasileiros.
É necessário avançar.
Precisamos incluir na agenda nacional, mais do que uma energia emocional positiva, que demonstra sensibilidade com as tragédias imediatas.
Trata-se de acumular experiências de gestão, conhecimento atualizado e planejamento de médio e longo prazo que contribuam para a modificação do modelo de urbanização concentrada.
Qualidade de vida não deveria estar relacionada apenas aos bairros e condomínios planejados para as classes mais favorecidas ou às regiões turísticas para a época de férias.
Existem pelo mundo afora, e mesmo no Brasil, exemplos de cidades estabelecidas com padrões superiores ao que é generalizado no país.
O momento é propício para a formação de uma nova concepção de vida urbana, onde os parâmetros de bem estar e sustentabilidade sejam valores coletivos e permanentes.
As regiões afetadas pelas chuvas excessivas, são exemplares de situações de degradação do solo combinadas com a ocupação urbana desordenada.
Estas situações transformam-se em geradores potenciais dos desmoronamentos de terra, transbordamento de rios e destruição generalizada que foram vistos nas ultimas semanas.
Eventos agudos de sofrimento das populações atingidas pelas chuvas podem ser recordados, em meados dos anos 80 – na cidade de Blumenau - e na serra fluminense em 2001.
A ausência de uma intervenção sólida dos poderes municipais na organização do espaço urbano, especialmente nas questões que envolvem saneamento e habitação, adiam as soluções e prolongam o sentimento de apreensão coletiva.
Nessas horas, desponta entre nós a solidariedade com as pessoas que foram arrancadas de suas casas, destituídas de seu patrimônio para preservarem a própria vida.
Uma mobilização ampla, da qual podemos nos orgulhar, como brasileiros.
É necessário avançar.
Precisamos incluir na agenda nacional, mais do que uma energia emocional positiva, que demonstra sensibilidade com as tragédias imediatas.
Trata-se de acumular experiências de gestão, conhecimento atualizado e planejamento de médio e longo prazo que contribuam para a modificação do modelo de urbanização concentrada.
Qualidade de vida não deveria estar relacionada apenas aos bairros e condomínios planejados para as classes mais favorecidas ou às regiões turísticas para a época de férias.
Existem pelo mundo afora, e mesmo no Brasil, exemplos de cidades estabelecidas com padrões superiores ao que é generalizado no país.
O momento é propício para a formação de uma nova concepção de vida urbana, onde os parâmetros de bem estar e sustentabilidade sejam valores coletivos e permanentes.