O novo ano coincide com a posse dos novos governantes estaduais, parlamentares estaduais e federais, e da presidenta da república.
Trata-se de um novo ciclo do exercício político partidário, cujas eleições a cada dois anos, envolvem em uma aparência de rotina o que precisa ser vivido com intensidade e relevância.
Mais do que uma obrigação civil, o voto obrigatório encaminha a convivência democrática, que sintetiza responsabilidades e desafios de eleitos e eleitores.
Projetos políticos disputaram a preferência da população nas urnas, e agora, movida pelo mínimo de coerência de seus autores e defensores, devem ser implementados já que vencedores são.
Eleição não é o fim da democracia, mas um meio, um instrumento fundamental. Um ponto de conexão entre passado e futuro; quando o experimentado torna-se referência para o que se aspira alcançar.
Estagnação, crescimento, euforia ou desespero, não determinam a importância do momento eleitoral. Nem a normalidade, nem o caos devem orientar a participação cidadã, a reflexão cívica, a atividade social.
Programas partidários, modos diversos de governar, expectativas de futuro para a sociedade, são as motivações que nos fazem acreditar nas instituições publicas dirigidas por representantes eleitos constituídos, formados e preparados na sociedade, a imagem e semelhança de todos nós.
No momento, é o melhor modelo de organização que temos. Nosso papel é acompanhar, participar quando possível e principalmente, compreendermos o peso real do nosso voto.
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